quarta-feira, 8 de junho de 2011

PERFIL: Francisco Milani





Francisco Ferreira Milani (São Paulo, 19 de novembro de 1936 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2005) foi um ator, dublador, humorista, diretor, e político brasileiro.


Milani morreu de falência múltipla dos órgãos provocada por câncer no reto, no Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. Seu corpo foi cremado e as cinzas jogadas ao mar.

Carreira artística

Na televisão

Participou de várias telenovelas, dentre elas, Selva de Pedra (1972), Roda de Fogo (1978), Elas por Elas (1982), Barriga de Aluguel (1990) e Vamp (1991), com exceção da segunda, todas na Rede Globo. Interpretou ainda a personagem do chefe bravo no seriado Armação Ilimitada (1985).

Como dublador, encarnou a voz do personagem Magnum (Tom Selleck), dentre muitos outros. Fez ainda trabalhos de narração para o Fantástico, inúmeros documentários e propagandas. Foi locutor do programa Casseta & Planeta entre 1994 e 1997.

Como humorista, interpretou o rabugento Seu Saraiva (bordão "Pergunta idiota, tolerância zero!"), no programa humorístico Zorra Total, e o esclerótico Tio Juvenal, em A Grande Família (substituindo o seu Flor, personagem de Rogério Cardoso, falecido em 2003). Na década de 90 viveu Pedro Pedreira, na Escolinha do Professor Raimundo, programa de Chico Anysio.

Entre 1984 e 1987 trabalhou como diretor do programa Viva o Gordo, estrelado por Jô Soares e em 1988, no programa Chico Anysio Show.

Chegou a fazer testes para a telenovela América da Rede Globo, mas por problemas de saúde teve de deixar as gravações. Seu papel, Seu Gomes, foi representado pelo também ator e dublador Walter Breda.

No cinema

Atuou no clássico Terra em Transe (1967) de Glauber Rocha. Em 2005 participou do Filme O Coronel e o Lobisomem como o Doutor Serapião.

Atuação política

Na política, Milani militou no Partido Comunista Brasileiro, pelo qual chegou a ser eleito vereador no Rio de Janeiro nas eleições de 1992. Em função do golpe militar de 1964, viu-se obrigado a deixar a carreira artística, tendo trabalhado como caminhoneiro até 1973. Em 1995, filiou-se ao Partido Comunista do Brasil, partido pelo qual, no ano 2000, foi candidato derrotado a vice-prefeito na chapa de Benedita da Silva nas eleições municipais do Rio de Janeiro. É de sua autoria a lei que criou a Riofilme.

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